Muito além das flores
Em 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, que muitas vezes é comemorado com flores e presentes, mas a data marca a luta pelos direitos e respeito pelas mulheres, que ainda hoje enfrentam as adversidades apenas por nascerem no sexo feminino.
Segundo a história, 8 de março de 1857 é a data de uma tragédia que, anos depois, daria origem ao Dia Internacional da Mulher. Neste dia, aproximadamente 130 tecelãs que trabalhavam em uma fábrica em Nova Iorque, nos Estados Unidos, organizaram uma greve, reivindicando redução na carga horária de trabalho, que chegava a 16h diárias, além de direito à licença-maternidade, equiparação salarial com os homens e tratamento digno no ambiente de trabalho. A manifestação, reprimida com grande violência, culminou na morte de todas as envolvidas, ao serem trancadas na fábrica que fora incendiada.
Em 1910, durante o 2º Congresso Internacional das Mulheres, realizado em Copenhague, na Dinamarca, em memória e em homenagem às tecelãs assassinadas, foi decidido que 8 de março seria instituído como o Dia Internacional da Mulher. No entanto, apenas em 1975 a Organização das Nações Unidas oficializou a data e definiu aquele ano como o Ano Internacional da Mulher.
161 anos depois do ocorrido, mulheres ainda lutam contra o preconceito, a desvalorização, a desigualdade e a violência. Segundo dados do IBGE, homens ainda recebem salários 25% maiores do que as mulheres.
Um levantamento feito pelo portal G1, mostra que em 2017, 946 mulheres foram vítimas de feminicídio, isto é, assassinadas em crimes de ódio motivados por condição de gênero. Já estudos do Instituto Avon e da ONU Mulheres, colocam a violência também como um grande obstáculo no desenvolvimento das carreiras das mulheres, tendo em vista que 43% das agressões contra elas são cometidas em casa e 75% por pessoas conhecidas. Ainda segundo a pesquisa, apesar dos avanços proporcionados pela criação da Lei Maria da Penha, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, apenas 13% denunciam o agressor ou levam o problema para as empresas onde trabalham, nas quais dificilmente recebem assistência.
As mulheres do Economus
Atento a essa realidade, em 2015, o Economus se inscreveu para participar da 6ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres, que incentiva a igualdade entre mulheres e homens no ambiente de trabalho.
Levantamento realizado em dezembro de 2017, constatou que 57% do quadro do Instituto, composto por empregados e jovens aprendizes, era formado por mulheres. Até esta data, eram 116, frente a 88 homens.
Paralelamente, diversas ações vêm sendo desenvolvidas para reafirmar o compromisso do Economus com a igualdade de gênero e de raças, buscando, continuamente, o aprimoramento das relações de trabalho. No ano passado, foram promovidas palestras sobre assédio moral e sexual, violência doméstica, além de um workshop de defesa pessoal para mulheres.
Esta mesma relação aparece ao analisarmos os números de participantes, onde 62% do total são do sexo feminino; e de beneficiários, 56% composto por mulheres.
Diante disso, o Economus ratifica o seu apoio à equidade e aproveita para parabenizar e homenagear todas as mulheres, sobretudo nossas empregadas, beneficiárias e participantes, pelo seu dia.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
Fonte:
G1
Folha de São Paulo
Exame