A obesidade é uma doença crônica, mas que pode e deve ser tratada. Além de reduzir a qualidade de vida, pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer como o de mama e de próstata.
No Brasil 57% da população adulta tem excesso de peso na faixa de sobrepeso e 20,8% está com obesidade, segundo dados do IBGE. Entre as crianças 33,5% apresentam excesso de peso e 14,3% estão com obesidade e estas crianças poderão tornar-se adultos obesos, com maior probabilidade de desenvolver diversos problemas de saúde.
Para reverter essa situação é importante a conscientização de toda a população sobre a importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.
Gordura na barriga, perigo à vista!
A gordura é perigosa quando se acumula entre os órgãos do abdômen e aumenta a barriga. A medida da circunferência abdominal reflete de forma indireta o tipo de gordura entre os órgãos da região, o que aumenta o risco especialmente de doenças ligadas ao coração.
A gordura abdominal pode ser eliminada por meio de atividades aeróbicas, como caminhada, bicicleta, corrida e hábitos alimentares saudáveis.
Obesidade na infância
Caso nada seja feito para reverter a curva de crescimento atual, em 2025, 11,3 milhões de crianças no país estarão com excesso de peso, e a obesidade coloca a saúde das crianças em perigo imediato.
São hábitos simples que podem evitar esse cenário. Confira algumas dicas:
• Não deve fazer parte da rotina alimentar da criança o consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura, e ultraprocessados (salsicha, linguiça, nuggets, etc).
• As crianças devem fazer 1 hora de atividade física, de moderada a intensa, todos os dias.
• Consumir pelo menos 5 porções de frutas e verduras diariamente.