Administramos, na modalidade de autogestão, nove planos de saúde com 33.959 beneficiários inscritos, entre empregados ativos e aposentados, egressos do Banco Nossa Caixa S.A. e do próprio Economus, assim como seus dependentes e familiares.
Veja abaixo a distribuição dos planos agrupados por custeador:
participantes
Funcionários da ativa do BB, egressos do BNC e seus dependentes; Aposentados por invalidez e seus dependentes; Pensionistas de falecidos na ativa e de aposentados por invalidez e seus dependentes; Aposentados e Pensionistas (grupo A e C) e seus dependentes.
participantes
Aposentados e pensionistas dos Grupos B e C, assistidos por planos de previdência administrados pelo Economus e seus dependentes diretos.
participantes
Dependentes indiretos de titulares de todos os planos (parentes consanguíneos até 3º grau e afins até 2º grau).
participantes
Funcionários da ativa do Economus e seus dependentes.
O Economus tem adotado melhorias constantes em seus processos de trabalho por meio da implementação de novas rotinas, fundamentais na busca pelo equilíbrio entre despesas e receitas. Estas ações visam obter maior eficiência operacional e proporcionar assistência à saúde com qualidade para assegurar a satisfação dos nossos beneficiários.
Assim, dentre as estratégias e ações de gestão realizadas em 2021, destacamos:
No ano de 2021, as despesas totais dos planos Feas (Feas PAMC, Feas Básico e Novo Feas) atingiram R$ 173.356 mil (R$ 135.381 mil, em 2020). O custeio deste valor foi suportado pelos beneficiários, que contribuíram com R$ 136.982 mil (79,02%), e pelo Fundo Economus de Assistência Social – FEAS, Fundo FEAS que pagou R$ 36 milhões (20,98%).
Os planos Feas são constituídos na modalidade de planos coletivos por adesão e seu modelo de custeio observa, essencialmente, a dinâmica do mutualismo, onde as despesas totais são custeadas pelos seus próprios beneficiários por meio das contribuições, que são definidas de acordo com as regras contidas nos respectivos regulamentos. Dessa forma, para que os planos possam cumprir sua missão de amparar as necessidades de saúde dos beneficiários, é indispensável que haja arrecadação capaz de suportar o custeio dos procedimentos de saúde, assim como as despesas operacionais e administrativas.
A existência do Fundo FEAS garantiu aos planos vinculados o subsídio nas contribuições dos beneficiários e o suporte ao processo de socialização baseada na renda dos titulares. Entretanto, conforme amplamente divulgado pelo Economus, os estudos atuariais têm demonstrado o iminente esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e apontado que o saldo remanescente deve ser preservado com o objetivo de garantir o cumprimento das exigências regulatórias para a operação dos planos.
Os estudos técnicos têm demonstrado também que o atual modelo contributivo dos planos Feas se apresenta incompatível com o nível de risco assistencial incorrido, tendo em vista que as contribuições são vinculadas exclusivamente à renda dos seus titulares e não levam em consideração o tamanho e o perfil etário do grupo familiar.
Em caráter emergencial, com o intuito de buscar a sustentabilidade dos planos Feas, foram aprovados pela Governança do Instituto, para vigorar a partir de janeiro/2021, medidas que determinaram a revisão do percentual de contribuição sobre os rendimentos dos titulares, de 8% para 15,95%, assim como a adoção de um mecanismo de revisão do custeio destes planos, trimestralmente, ou a qualquer momento, caso houvesse desequilíbrio econômico-financeiro no decorrer do período.
Dessa maneira, ficou definido que, caso seja verificada uma redução superior a 5% do valor arrecadado em relação ao mês anterior, poderá ser feito um novo cálculo para definição de percentual de contribuição, que passará a vigorar no mês subsequente à aprovação pelo Conselho Deliberativo.
Com o objetivo de propiciar uma alternativa de cobertura assistencial aos beneficiários dos planos Feas, por meio de um novo plano com modelo de custeio moderno e mecanismos de regulação que permitem melhores condições de sustentabilidade no longo prazo, foi criado o plano Economus Futuro. O plano foi lançado em janeiro/2021, tendo como objetivo a angariação de um número mínimo de adesões para entrar em funcionamento.
Com a implementação do ajuste no custeio dos planos Feas, os resultados dos primeiros meses de 2021 foram de equilíbrio econômico dos planos. Entretanto, o movimento de evasão de beneficiários impactados pela elevação das contribuições, aliado ao agravamento da situação de pandemia, que impulsionou o nível de hospitalização, elevaram o patamar da volatilidade dos custos assistenciais, fazendo com que os resultados operacionais voltassem a apresentar déficit.
A Diretoria do Economus tem empenhado esforços no sentido de encontrar uma solução para o custeio das despesas do grupo de beneficiários que não contribuem para os planos em decorrência de decisões judiciais que determinaram ao Economus e ao Banco do Brasil a manutenção das condições dos planos Feas antes da implementação do custeio, em fevereiro/2010.
Nesse sentido, considerando a solidariedade nas condenações, o Economus notificou o Banco do Brasil, comunicando o esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e a incapacidade financeira do Instituto arcar com o custeio das despesas desse grupo de beneficiários.
Também foram adotadas medidas processuais para informar aos juízes, em cada um dos processos, sobre a situação de esgotamento dos recursos do Fundo FEAS e sobre a incapacidade do Economus custear essas despesas, bem como para solicitar a definição dos responsáveis pelo custeio das despesas desse grupo de beneficiários.
Além das ações estratégicas para contenção da evolução das despesas dos planos, a Diretoria do Economus adotou uma medida importante junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Foi protocolada uma nota técnica demonstrando o comportamento da inadimplência nos planos, que resultou na diminuição em cerca de R$ 10 milhões na exigência de recursos para constituição da margem de solvência dos planos Feas. Tal medida permitiu a manutenção do atual custeio durante os sete primeiros meses do ano.
Apesar de todos os esforços da Diretoria do Economus, as projeções indicaram que os recursos existentes no Fundo FEAS atingiriam, no mês de agosto, o limite das reservas técnicas e regulatórias calculadas em R$ 30,4 milhões. Como consequência, tendo em vista a continuidade da prestação da cobertura assistencial, houve uma nova revisão do custeio dos planos Feas, válida a partir do mês de setembro/2021, da seguinte forma:
Com o intuito de manter a cobertura assistencial aos participantes aposentados e assistidos pelos planos de previdência do Instituto, o Economus continua estudando alternativas na busca por soluções para os planos Feas e na formatação de novos planos que sejam compatíveis com as necessidades dos beneficiários.
Os desafios para gestão da assistência à saúde, abaixo descritos, estão inseridos em nosso Planejamento Estratégico e possuem o objetivo de aprimorar o controle dos custos assistenciais e administrativos, estabelecer maior celeridade no tratamento das informações requeridas pelos beneficiários, coibir desvios éticos e combater excessos na gestão dos planos de saúde:
Essas ações voltadas à gestão das despesas assistenciais reforçam o compromisso da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo em manter uma assistência médica sustentável, sem renunciar à qualidade e segurança na prestação de serviços.
Fechamos o ano de 2021 com 3.677 credenciados diretos no estado de São Paulo. Veja abaixo a distribuição por região:
Ranking |
Região |
Quantidade de Prestadores |
% de distribuição |
1 |
Campinas |
5 |
33,3% |
2 |
Ribeirão Preto |
5 |
33,3% |
3 |
Grande São Paulo |
4 |
26,7% |
4 |
Sorocaba |
1 |
6,7% |
Total Geral |
15 |
100% |
Destacamos o credenciamento do Hospital Santa Paula, em São Paulo, do Grupo São Francisco, em Ribeirão Preto e Sertãozinho, além de laboratórios no interior paulista, aumentando a assistência médico-hospitalar, conforme suficiência de rede para os beneficiários do Economus.
Tipos |
Quantidade |
Especialidades médicas e terapêuticas |
2665 |
Exames e tratamentos clínicos |
612 |
Hospitais e maternidades |
311 |
Cooperativas |
28 |
Atendimento domiciliar |
23 |
Hospitais de retaguarda |
17 |
Remoção |
16 |
Hospital-dia |
5 |
Total Geral |
3677 |
Além dos prestadores diretos, o Economus ainda tem contratado:
Abaixo, você confere as informações referentes às receitas assistenciais em 2021 e a comparação com os dois anos anteriores:
Abaixo, veja as informações referentes às despesas assistenciais em 2021 e a comparação com os dois anos anteriores:
*Ressarcimento ao SUS referente às despesas dos beneficiários do Economus na rede pública.
Custeador: Banco do Brasil e Beneficiários
Custeador: Fundo FEAS e Beneficiários
Custeador: Beneficiários
Custeador: Economus e Beneficiários