O equilíbrio financeiro, que considera o balanceamento entre as despesas e arrecadações, é fundamental para a sustentabilidade dos planos de assistência médica e prioritário para o Economus. Para isso, os planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) possuem revisões trimestrais, que estudam o cenário para avaliar a manutenção ou a necessidade de alterações nas contribuições mensais.
Assim como no último trimestre, os estudos atuariais indicaram a realização de reajuste para assegurar o equilíbrio do plano. No entanto, após apreciação da matéria, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu novamente pela manutenção das condições atuais de custeio dos planos vinculados ao Fundo FEAS.
Com a decisão, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto de todos os planos vinculados ao Fundo FEAS foram mantidos para o próximo trimestre (janeiro, fevereiro e março de 2025), conforme quadro abaixo:
Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc
Cerca de 92% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.
Judicialização – Novo Feas
O Novo Feas tem 79% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.
O plano mantém a situação de desequilíbrio econômico-financeiro, com o custeio do déficit sendo feito pelo Fundo FEAS. Vale destacar que a proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.